Entre os dias 6 e 11 de novembro, um grupo de professores de várias escolas do Agrupamento de Maximinos realizou o curso “Future Education – Learning for life”, em Helsínquia, Finlândia, estando também presente um grupo de professores dos Países Baixos (Roterdão).
Sob a orientação da formadora Tuovi Ronkainen, foram abordados diariamente vários temas relacionados com a educação e os desafios atuais em face de um futuro que se assume, no conhecimento e na educação, nas alterações climáticas e na tecnologia digital, muito desafiante, tais como:
- As MegaTrends em 2023 e a Direção geral do desenvolvimento. Reconstrução ecológica, Vidas sustentáveis, poder relacional, o aumento da idade média da população ou ainda a incorporação da tecnologia em tudo.
- Futuros alternativos disponíveis, alguns dos quais prometem, em muitos aspetos, tornar as coisas melhores do que são atualmente. O futuro depende de nossas escolhas e ações atuais. Então, qual o papel da educação? Como educar?
- Tecnologia: vantagem ou mais um fator de discriminação?
- Equívocos da aprendizagem.
- Problemas e conflitos. Como resolver? A Importância da paz e da não violência na escola, em casa e em tudo (o exemplo de Marti Ahtisaar, ex Presidente da Finlândia e Prémio Nobel da Paz).
- A digitalização e a Inteligência artificial na Educação e na Aprendizagem. Como integrar a Inteligência Artificial no ensino?
- Competências necessárias para o futuro e competências necessárias no presente. Diferenças entre o nosso sistema educativo e o sistema educativo finlandês, onde é valorizada a infância, o “brincar”, a natureza, o momento presente, a colaboração e o bem-estar de todos, seguindo a tendência minimalista, inclusive na educação, de “Sufficient is enough!”, contornando ou evitando assim problemas como a exaustão, stress ou a ansiedade quer dos alunos quer dos professores, e, com isso, incrivelmente, chegando consideravelmente mais longe, a um sistema educativo de excelência.
Num ambiente de partilha e de experimentação (em workshops, debates, exercícios, visitas a escolas e a espaço naturais), foram debatidas as realidades do ensino de Portugal e dos Países Baixos, estabelecendo-se comparações com o exemplo de sucesso do ensino da Finlândia, encontrando-se causas para o insucesso de uma aprendizagem ineficaz. Foi possível refletir, debater, repensar práticas didáticas e pedagógicas, assumindo-se que os professores devem pensar, profissionalmente, o seu presente adequando-o ao provável futuro das crianças e jovens.
